terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Coimbra, uma ótima pedida!

Coimbra... Coimbra!

Uma das mais antigas capitais da europa, de ruas estreitas, pátios largos, muitas escadinhas e arcos medievais, lá está ela, erguida às margens do rio Mondego.
Importantes traços de um tempo em que por lá passavam especiarias vindas do norte cristão e do sul árabe... Na forte influência de uma azulejaria de invejável valor artístico... nas grandiosas construções fortificadas... na singela cúpula das casas mais altas...assim é Coimbra.
Considerada uma das mais importantes cidades portuguesas e historicamente universitária, por causa da Universidade de Coimbra, fundada em 1290,  foi recém declarada Patrimônio Mundial pela Unesco (22/junho/2013).
Pelas ruelas ecoam fados modernos e tradicionais, sons saídos das lojinhas espalhadas pela cidade e em algum canto, um encanto, faz a gente parar.
Pode ser uma ginja ou um cheiro que nos puxa pelo paladar...
E esse bacalhau, com gosto de lá?!
Na jarra de vidro transparente, o vinho da casa.

- Também é uma ótima pedida!

Ainda mais assim, servido na mesa posta sob um arbusto, em uma das ruelas de pedra, cheia de charme e um nome nada convidativo: 'Quebra costas.'
Depois de tanto andar, não são apenas as costas... pés doendo também, mas a mente segue aberta para o novo, um novo velho que se renova...
Hora de parar outra vez e contemplar. Catalogar fotos e saborear...

Assim é Coimbra.
Mais um mergulho na história de um país que enche a gente de saudade...terrinha querida, Portugal!



FELIZ 2014, EM 14 NOVOS LUGARES!


O ano acabou?!
Meu Deus!
Como passou rápido?
Eu e meus planos!
Ai ai... acho até graça!
Fiz muitas, muitas metas para 2013 e assim como a maioria de vocês, sobrou coisa pra daná pra 2014, né não?!
Pois é, esse é o meu consolo:
o tempo não está passando rápido demais só pra mim não!
Prometi conhecer e blogar os 14 lugares que 
'Eu vi quando fui'...
mas, infelizmente, desculpa, não deu.
Não é só que não deu pra ir,
o problema foi postar também aqueles que vi.
Aff , pela internet em Lagoa Santa! 
O lugarzinho lindo e charmoso onde moro é também 
um atraso em tecnologia!
(um dia posto aqui suas belezas e mazelas!)

Pelo que me lembro, pra 2013 a meta incluía: Florianópolis(SC), Caldas Novas(GO), Punta Cana (México), Boituva(SP), Sorocaba(SP), Faro (Portugal) pra conhecer outras freguesias além de Lagoa(citada acimaSevilha(Espanha), Madrid(Espanha), Porto(Portugal), Mataraízes e Guarapari(ES)
Bem, vou começar pelas duas últimas: a mineira aqui continua sem conhecer Marataízes e Guarapari, rsss. Acabei fazendo uma rota diferente, muito diferente do planejado e fiquei devendo 3 lugares.
Agendas desencontradas, cifrões também; dessa forma, faltou companhia para as viagens! Afinal não é sempre que temos uma pessoa bacana, com tempo e dinheiro disponíveis para levarmos junto numa exploração turística.
Entretanto, olha que bacana a lista dos futuros posts de 2013 que vocês poderão ver aqui:
LAVRAS NOVAS(MG) - prometi Caldas Novas, mas não deu! Então a histórica e bonitinha Lavras Novas vai ser o lugar 'novo'.
CANASVIEIRAS(SC) - um pedacinho lindo de Santa Catarina, mas Florianópolis mesmo, o prometido, ainda não conheci.
SANTO ANTÔNIO DE LISBOA(SC) - com uma das ostras mais saborosas que já provei, a cidadezinha entrou pra minha lista de escolhas, e favoritas, para voltar.
HOLAMBRA(SP) - no mundo das flores e das feiras, cidade encantadora, cheia de história e diversão herdada do povo Holandês.
LAPINHA DA SERRA(Serra do Cipó MG) - quem me conhece sabe o quanto amo a Serra do Cipó; e faltava mesmo conhecer o vilarejo da Lapinha da Serra. Belíssimo

















SANTANA DO RACHO (MG) - nem adianta dizer que 'se eu já conhecia a Serra do Cipó' eu já tinha ido lá! Nada disso. Longe de Cardeal Mota, município que abriga as cachoeiras e pousadas mais famosas da Serra do Cipó, a cidadezinha de Santana do Riacho é um capítulo à parte nas expedições. Rota de passagem para quem vai até a Lapinha da Serra, o lugarejo merece uma parada. Uma foto, uma contemplação e entra sim no rol dos posts de lugares que  "Eu vi quando fui".

JOÃO PESSOA (PR) - Vale cada segundo passado lá. Lindo, divertido, limpo, organizado. Ma-ra-vi-lho-so!
 
 

 E esse pôr de sol de tirar o fôlego em Jacaré....


UBERABA(MG) - A cidade mineira com a arquitetura mais diversificada que já conheci. Adorei a mistura do moderno e o antigo... as igrejas lindas!




SALVADOR(BA) - Bem, esse aí já tá aí, escancarado no último post: junho/2013!


 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

"Salve Salvador!"

Ei pessoal!
Feliz novas viagens de 2013! Rsssss
Bem, cá estou sem terminar as postagens de 2012...
mas, com o correr das horas, se eu não começar logo a falar sobre os novos lugares de 2013 o ano termina e eu fico devendo mais 13...
Pra começar é isso aí...
Salve Salvador!


Fantástica a magia do lugar. Ainda que eu tenha me "derretido" ladeira abaixo em meio ao 'fervilhão' de gentes, sons, cores e axés.
Me derreti de calor e quase tive um 'treco' numa das ladeiras a caminho do belíssimo Pelourinho... colorido e lindo. Com seus solares seculares, suas sacadas coloniais e belas paragens para foto divertidas... 



- As portas de lá?
Puxa como são bonitas também...




e as janelas que se abrem para história adormecida, de um povo que acordou logo depois que deixamos a cidade... ainda bem!
Duas vezes 'ainda bem': porque acordou e porque eu não estava mais por lá pois acho que iria morrer com aquele ritmo. Um ritmo baiano que muitos dizem ser devagar! Pode até ser, mas é constante! Uma constância que tirar o fôlego até de mineiros, especialmente os de boca aberta e queixo caído em acarajés arrebatadores e arretados.
-Ê pimenta brava gente! Mas, bom demais!


E só não tem foto porque a boca ficou grande demais para abocanhar tudo de uma vez e porque o queixo tava com um pouquinho (lambuzado mesmo) de dendê!
- Ô delícia, gente!
Além do colorido e divertido vai e vem barulhento do povo baiano, a cor e o barulho do mar de lá são também um parágrafo à parte...
Tirando o verde e amarelo da bandeira, o azul e o verde do mar que quebra na praia...
" é bonito..." Caymmi já dizia! Bonito demais!


E quando a tarde engole o sol naquele horizonte deslumbrante, gente, também é demais! Itapuã, desculpem, nem tanto, mas o mar de lá, ainda é mesmo, lindo mesmo!
Esse pedaço bão da Bahia que eu não conhecia tem sim um bocado de coisa boa... um museu extremamente cuidado com uma sala cheia de uma coisa que nos enche de orgulho:  diversidade da nossa mata, catalogada numa coleção de mais de 600 livrinhos de madeira. Isso mesmo, uma coleção de livrinhos entalhados nas mais de 600 espécies de árvores que existem (existiam?) no Brasil.
Tem praças cheias de monumentos,


...ruas com copas fechadas em cima...


Ah, tem tanta, tanta coisa linda em Salvador que um finalzinho de semana só é corrido demais até para contar.

Vou ter que voltar lá!
- Não vamos?!

Um lugar sem igual chamado VISUAL!

Oi. Hoje eu vim aqui falar pra você de um "lugar" onde já estive mas que não existe mais... Não sei "pra onde" essa estrada, esse caminho vai me levar, mas tenho que publicar...
Um lugar sem igual chamado VISUAL!


A pesquisa a seguir, que acabo de responder, faz parte de um trabalho acadêmico ainda   inédito. É de uma aluna de Minas Gerais que estuda a inclusão na televisão...
E você, pode comentar, se também conhece esse lugar, pois se conhece também sabe bem...
o quanto é especial... ou pelo menos e 'por enquanto', era especial!

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Questionário Jornal Visual – Rede Minas
 1) Qual o motivo de se disponibilizar a intérprete de Libras no telejornal da emissora?
Nelyzeth Lisboa - A ideia original ocorreu no final da década de 80. Não conheço muito bem a história, sei apenas dos registros do material que ainda está na Rede Minas. Acredito que tenha sido uma iniciativa espontânea, de algum antigo colaborador já que, naquela época, ao contrário de agora, a Libras não era sequer reconhecida oficialmente no país. A manutenção da tradução em Libras, nos últimos anos, especialmente nos que acompanhei bem de perto, de 2007 até 2012, além de respeitar um público já cativo, a comunidade surda, também estava de acordo com determinações legais, previstas na Lei Federal 10.436 de abril de 2002, que segue: atenção para parágrafo em destaque e lembrem-se, a Rede Minas é uma TV pública:
Art. 1o É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
Art. 2o Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.
Art. 3o As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor.
Art. 4o O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente.
Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá substituir a modalidade escrita da língua portuguesa.
Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 24 de abril de 2002; 181o da Independência e 114o da República.

2) Há uma preocupação quanto a localização, tempo, iluminação, e outros, do intérprete na produção do telejornal?
Nelyzeth Lisboa - Sim e não! Ao longo dos anos, o Jornal Visual foi se adaptando e até a última exibição, que se deu em março deste ano/2013, o formato era considerado o mais adequado para a compreensão dos surdos. Infelizmente, em termos de conteúdo e quanto a algumas artes (legendas) o padrão da Rede Minas deixava um pouco a desejar, mas, a falha pontual em alguns casos, era mais pela falta de estrutura física e de material humano que de conhecimento da emissora, ou seja, sabíamos que poderíamos avançar mais na qualidade do produto que “tem” um público cativo, mas, por algum motivo que ainda desconheço, não eram investidos recursos suficientes para avançarmos com o programa, tão importante no cenário da inclusão.
3) Por que da utilização da intérprete e não da legenda closed caption?
Nelyzeth Lisboa - A Libras é a língua oficial dos surdos. Estima-se que mais de 80% deles não sejam alfabetizados, pela simples razão de ainda não haver escolas bilíngües para todos e em todas as faixas etárias, ou seja, o closed caption, ainda não tem a abrangência que deveria, pelo menos até que consigamos oferecer escolas bilíngües ‘de qualidade’ para a alfabetização dos surdos  Libras é a melhor forma de comunicação com e entre eles.
4) Há alguma adaptação no script e/ou recursos gráficos de edição (como informações, gráficos, imagens que aparecem na tela) durante a produção do telejornal?
Nelyzeth Lisboa - Isto seria o ideal, infelizmente, por mais que tivéssemos um espaço exclusivo para os surdos, com a tradução em Libras, nem sempre era possível fazer nas reportagens as adaptações necessárias, especialmente quanto a aspectos como assuntos/pautas e artes. No entanto, 80% do que era exibido no Jornal Visual tinha sim boa ‘aceitação’ dos telespectadores surdos, afinal era o único programa da TV mineira, e um dos poucos do país a disponibilizar conteúdo em Libras .
5) Há adaptações sobre recursos sonoros (gravação do áudio e off de matérias)?
Nelyzeth Lisboa - Este é outro aspecto que variava de acordo com o responsável pelo fechamento do Jornal Visual. Durante os 4 anos em que estive à frente do programa, procurei sim, trabalhar os textos para que tivessem a menor margem possível de 'ruído', já que a Libras é uma língua ‘direta’ que não aceita muitas conotações. Costumo dizer que foi um desafio diário redigir de maneira criativa, atrativa e ao mesmo tempo direta. Aqui vale o comentário bastante pessoal: até a minha passagem pelo Jornal Visual sempre ouvi dizer que o jornalismo é o exercício da precisão e da concisão, mas nada se comprara ao fazer jornalismo para os surdos. Ao mesmo tempo em que a linguagem precisa ser direta, ela precisa trazer o maior número de informações possível já que muitas vezes o tema central da reportagem seja totalmente inédito para os surdos, pela simples falta de outras mídias em Libras. Não existe suíte de notícias, éramos sempre inéditos o trazer o fato para o Jornal Visual. Portanto, como sua pergunta se refere à questão do áudio... para os surdos esse é um aspecto indiferente, obviamente, mas para a intérprete faz sim toda a diferença, já que a tradução das reportagens ocorria de maneira simultânea, a interpretação para a Libras ocorria em cima da exibição dos textos e reportagens, num mesmo estúdio de gravação. Lembrando que o Jornal Visual era um programa gravado e que invariavelmente passava por edições (pós produção) antes de ser exibido.
6) Houve alguma divulgação para a comunidade surda e/ou demais telespectadores sobre a inauguração do telejornal?
Nelyzeth Lisboa - Infelizmente eu não estava na Rede Minas na época. O que posso te assegurar é que o fim do Jornal Visual não foi comunicado ‘oficialmente” à comunidade surda, o que eu lamento profundamente. Éramos o único produto jornalístico acessível os surdos, especialmente aos não alfabetizados, e, de certa forma, tínhamos um compromisso com eles que ia além da informação. Nossa responsabilidade estava também na integração social e familiar, especialmente para os que tem um surdo em casa; também na divulgação de vagas de trabalho, de cursos de capacitação para melhor prepará-los e inserí-los no mercado, dicas de cultura e entretenimento, especialmente das comunidades surdas espalhadas pelo país. Ou seja, é com lamento que vejo aberta hoje esta enorme lacuna, esse verdadeiro vácuo que se criou entre surdos e ouvintes.Colocando-me no lugar de um surdo vou além, sinto-me ainda mais pesarosa pois percebo que sequer “tenho voz” para questionar sobre a razão e a lógica do fim de um programa que falava a minha língua, o único programa onde conseguia entender primeiro na minha língua e depois na língua dos outros!
7) É sabida a importância desse recurso para o telespectador surdo?
Nelyzeth Lisboa - Sim. Tivemos inclusive uma pesquisa de abrangência do programa na grade da emissora e o Jornal Visual foi lembrado por boa parte dos telespectadores, não só os surdos mas também, o ouvintes que apoiavam a iniciativa, especialmente por tratar-se de uma nova alternativa de integração ouvinte/surdos, e vice versa.
8) Algum telespectador surdo já se manifestou contra ou a favor do uso do recurso?
Nelyzeth Lisboa - Sim. Por diversas vezes recebi e-mails com críticas, sugestões e elogios ao Jornal Visual. Lembrando sempre que boa parte veio mesmo do surdos, ainda que a grande maioria não alfabetizada e não tem como se manifestar por meio de mensagens e obviamente, por telefonemas, temos entidades que os representa, e que inclusive participaram por mais de uma vez do nosso Jornal: eles sempre se mostraram bastante satisfeitos com o “nosso esforço”.
9) Como foi definido o tamanho da “janela” da interprete? Visto que, em outras emissoras/programas o espaço é bem menor.?
Nelyzeth Lisboa - Em parte esta questão também já foi respondida anteriormente, mas posso complementar apenas que, em se tratando de programas/projetos de inclusão, praticamente tudo é novo no país. A lei que reconhece a Libras acaba de fazer 11 anos, e na própria Lei está previsto um tempo de “maturação” de 10 anos para que sejam feitas as adaptações necessárias até que a Lei “pegue”, ou seja, estamos engatinhando, começando agora a trilhar um caminho novo para a inclusão, especialmente para os surdos por meio da Libras. Infelizmente, na contramão vem a Rede Minas e extingue um programa de mais de 20 anos, um programa premiado e reconhecido como foi o Jornal Visual. Infelizmente eu não estava mais à frente do programa, também não sei se teria feito diferença quanto a decisão de tirarem o Jornal Visual do ar, fato é que eu lutaria caso tivesse como fazê-lo e hoje, lamento! Lamento profundamente que ao invés de termos investido para avançar com a proposta de levar mais conhecimento, informação, entretenimento em Libras para a comunidade surda, tenhamos andado pra trás. Infelizmente mesmo. Portanto, com todas as mudanças que o país VAI ATRAVESSAR, tenho fé nisso, dado a voz do povo nas ruas, vejo alguma perspectiva positiva para revertermos tal situação. O primeiro passo eu dei, do lado de fora da TV: estou matriculada em um curso de Libras na UFMG, venho me esforçando ao máximo para, quem sabe, um dia conseguir ser uma ‘interlocutora’ dos anseios de quem ainda tem tão ‘pouca voz’ nesse país que já tem o péssimo hábito de não ouvir o clamor do seu povo!
Att,
Nelyzeth Lisboa – julho de 2013

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Sinta Sintra... Viva Sintra!

Do alto da colina a história parou no "templo". O Castelo da Pena, imponente como são todos os castelos guarda recortes de estórias mal contadas, de um reinado cheio de poréns.
Labirintos na história portuguesa em jardins secretos no entorno de uma das 7 colinas.
Difícil não imaginar ali encontros furtivos, escondidos às pressas do trotar dos cavalos trazendo mensagens... obscenas? obscuras?

Difícil não imaginar que algum sapato não tenha se perdido nos jardins de pedras.
Não se engane também ao ver as ruínas de um outro castelo...o dos Mouros.

A fortificação suntuosa, os labirintos, com cerca de 5 km escavados, nos levam num sobe e desce a paisagens de tirar o fôlego... em alguns pontos são 360 graus de muito verde e memória.
As ruelas apertadas lá em baixo, esperam visitantes de toda a parte do mundo...


Desça, desça até Sintra e sinta, o sabor adocicado e eternizado no doce 'travesseiro', vendido aos montes nas quitandas e cafés de cada esquina.
Uma iguaria sem igual, tão tradicional quanto o pastel de Belém, de Lisboa.
Assim é um pouco da Sintra que vi quando fui...linda, linda.
Sinta Sintra, viva Sintra!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Antes que o ano (novo) termine!

A lista está aí...
foram sim, 12 novos lugares que em 2012...
Eu vi, sim, quando fui!

1 - Macacos, em Nova Lima(MG)... acreditem, eu não conhecia! rssss
2 - Laranjal Paulista (SP) onde fiz e deixei amigos saudosos.
3 - Lisboa, toda boa de verdade, lá em Portugal...
                                  Achei o Brasil num mapa de Shopping(foto)
                                         Tudo lá é bonito demais!


4 - Sintra, a bela Sintra portuguesa...
                            É claro que depois posto os comentários... 
                                   Tô devendo, eu sei...
                                      .... mas fica aí o gostinho de ver
                                              uma lojinha fofa em uma das ruas da cidade.

5 - Fátima, a santificada Fátima, também em Portugal... (também tô devendo... 'peraí!')




6 - Coimbra... a histórica, bela e rica primeira capital portuguesa...



... dos bons cardápios, um filé de bacalhau... acompanhado de um bom vinho da casa... Tudo legítimo, numa viela de Coimbra... ao som de fado...  Quer melhor???

 7 - Albufeira... onde vi quando fui até Algarve... a linda...linda...linda costa portuguesa.




8 - Cascais... apenas uma tarde... uma passada rápida, mas que deixa a lembrança do mar de calmaria do litoral português.

9 - Lagoa, não a Santa aonde moro...mas a tranquila e pacata cidade de praças, vielas, histórias portuguesas... como o memorial aos soldados...























... o Convento de São José...


além é claro, das tradicionais feiras de velharias...
Adoooooooro!




Um dia escrevo um blog só disso... minhas paixões pelas demolições luxuosas, de artes esquecidas e cheias de histórias.
Quem num lugar de destaque enchem (qualquer lugar) de encanto.
Escolha um canto, um canto qualquer da sua casa e verá, lá vai estar a arte da exclusividade; de saber peneirar, entre as "velharias" , as obras que o mundo tem pra dar, que só um olhar aguçado sabe achar!


10 - Buenos Aires... dos tangos cativantes... imortais! Duas vezes imortais... Ver de novo foi tão bacana quanto da primeira vez... e, se duvidar, vejo de novo!



... Argentina, das macaquices no zoológico: dica de uma amiga jornalista Passeio divertidíssimo, sim!





























11 - Tigre, a também bela cidade argentina com ar europeu!
                   Voltei lá de trem, também em 2012...Foram 2x em Tigre...


...da parrilla que não deixou saudade.
- Liziane, querida amiga, você tinha razão:
é hor-rí-vel!
- Cruzes, hermanos; meu perdão!
Mas é ruim mesmo!!!




                                           E olha que, da segunda vez em Tigre, tinha a companhia de animados viajantes... mamãe, Nelina(irmã)
e os tios Valderez e Ildefonso
(foto já no metrô de volta a Buenos Aires)

- Quer saber se foi divertido?
- Imagina!!!

12 - Já no litoral capixaba, Ponta da Fruta... guarda pra mim, uma história de família...
                                           Uma saudade específica, plantada por lá!

Então é isso... eu vi sim, tudo isso, quando no ano passado (2012) fui a cada um desses 12 lugares. Ainda venho aqui contar detalhes!
E pra 2013 a meta tá valendo, já fiz lista e tudo... 13 novos lugares:
Florianópolis(SC), Caldas Novas(GO), Punta Cana (México), Boituva(SP), Sorocaba(SP), 
Faro (Portugal) pra conhecer outras freguesias além de Lagoa(citada acima
Sevilha(Espanha), Madrid(Espanha), Porto(Portugal), Mataraízes e Guarapari(ES) (Acreditem, a mineira aqui não conhece!)

Fé, saúde e dinheiro, um tiquinho só de cada um e lá vou eu... E você?
- Vem comigo! É só vir cá!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Lisboa, toda boa!

 

Na terra madre, da qual carrego o nome no meu sobrenome, o vento cortante na saída do aeroporto soprou baforadas de um passado que eu só conhecia dos livros.
Da colonização, das piadas engraçadas, os patrícios mais que nos recepcionaram, demonstram sim, ternura mesmo, no abraço na nossa chegada.
Fomos daqui pra lá e de cá pra acolá deslumbrados com as diferenças da 'matriarca' para com seu 'caçula', nosso país desbravado!
Diversidades tantas por traz dos montes de Cabral e Caminha, que até deu mesmo vontade de escrever uma carta invertida... Em tempos de tanta tecnologia, cá estou, muuuuitos dias depois, tentando juntar letras e lembranças para descrever riquezas e cenários de lá. Sem tempo, o famigerado tempo, a "lisboeta" que sou tem agora dificuldade de resumir sabores, cheiros, paisagens, histórias, gentilezas, abraços, cortesias, cores, artes, imagens... vistos e vividos em Portugal.
Mas vamos mesmo começar por Lisboa... toda boa!

Assim que vi mesa posta, no café colonial do primeiro hotel percebi:
- Aqui tem algo de Brasil!
Não no café com gosto mais refinado, mas na língua compreendida em partes: Como falam rápido os patrícios!
Quanta palavra sem sentido para dizer a mesma coisa!?

A vitalidade da velha nova (pra mim) cidade, tem em cada esquina um passado revigorado pelos Joaquins, Antônios, Manoéis... todos originais.

No oceanário... ah que lindo! Deslumbrada com a profundidade e o cuidado... vi de pertinho o fundo o mar.

Nelyz, feliz, no fundo do mar, sem se molhar! (Oceanário de Lisboa - Portugal)

Ainda tem o Algarve... Coimbra... Sintra... Fátima... aventuras em terras sem igual...
Ainda tem muito pedaço pra juntar antes do que já vai ficar dito: 
Fiz o que deveria ter feito: comi de tudo um pouco, tirei foto de, e em, cada canto.
No entanto, muito, muito ficou por desvendar.
E por Deus,  não foi tudo o que vi, mas o que senti por lá que não dá mesmo pra expressar.
Lisboa...
Portugal, toda boa, ainda volto cá pra falar de lá!